Pluma Corretora
Clipping de notícias sobre Algodão
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Algodão é a cultura mais afetada essa semana pela seca nos EUA
A estiagem prolongada nos Estados Unidos trouxe grandes prejuízos para as lavouras de soja e milho do país. Mas nos últimos dias, o algodão foi a cultura mais prejudicada pela falta de chuvas. O percentual de lavouras em estado ruim subiu de 18% na semana passada, para 22% nesta semana.
O Estado do Texas, que é o principal produtor de algodão do país, não recebe chuvas há 15 dias e as temperaturas estão 5ºC acima da média para esta época do ano. Nessas condições climáticas a evapotranspiração aumenta, o que leva a queda das maçãs da planta.
Os últimos dias ainda foram com poucas chuvas sobre boa parte da região produtora de grãos dos Estados Unidos. As precipitações com bons aculumados estão restritas ao leste e extremo norte americano, ou seja, áreas sem grande produção de alimentos.
Segundo a previsão da Somar Meteorologia, chove nos próximos 10 dias nas regiões dos Estados Unidos, onde a seca vem castigando as lavouras, com volumes de até 50mm. Porém a chuva ainda não é regular, já que na segunda quinzena de agosto o tempo volta a ficar seco e com temperaturas elevadas.
Fonte: Cenário MT
Produtores estimam safrinha de algodão com produtividade e qualidade favoráveis em Mato Grosso
Mais da metade da área plantada com algodão em Mato Grosso já foi colhida, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A expectativa, segundo o órgão, diz respeito ao algodão safrinha, que deve começar a ser retirado do campo nos próximos 10 dias.
Em uma propriedade em Chapada dos Guimarães (MT), 1,3 mil hectares plantados entre janeiro e fevereiro estão próximos de ser colhidos. O supervisor técnico Márcio José Martins Granado comemora o benefício proporcionado pelo nível de chuvas no fim do primeiro semestre.
– Não tivemos problema com chuva. Enquanto tinha alguns reclamando, para nós foi a solução. Por termos plantado um pouco mais tarde, acho que vai ser ótima produção, com quantidade e qualidade – diz.
Em Mato Grosso, segundo o Imea, as plantações de algodão ocupam 733 mil hectares nesta safra. Depois de um início lento, a colheita ganhou ritmo. As máquinas já avançaram sobre 51% da área cultivada, que representam cerca de 370 mil hectares.
Quem plantou em dezembro, por sua vez, sofreu perdas de produtividade, em função das chuvas em excesso. Apesar disso, a qualidade do algodão não deixa a desejar, de acordo com o órgão, já que a maioria das lavouras conseguiu produzir pelo menos o padrão mínimo exigido para exportação.
Diante deste cenário, a maior preocupação é o momento econômico da atividade. Enquanto o caroço, que é o principal subproduto, está valorizado no mercado, a pluma continua a ser negociada a preços baixos. A estimativa é de que quase um milhão de toneladas de algodão em pluma sejas produzidas nesta safra em Mato Grosso.
Fonte: Cenário MT
Caminhão carregado com 48 t de algodão tomba na saída para SP
Um caminhão carregado com 48 toneladas de algodão tombou na manhã desta terça-feira (31), na rotatória que dá acesso à BR-163, entre as saídas de São Paulo e Cuiabá. Ninguém se feriu.
O motorista da carreta, uma Volvo modelo FH520, Binoval Candido Ferreira, de 51 anos, relatou que o acidente aconteceu por volta das 8h, no momento em que contornava a rotatória.
Um dos cintos que segurava a carga se soltou e as tampas se desprenderam. Segundo o motorista, 120 fardos de algodão se espalharam pela rodovia. “Pensei que o caminhão iria cair também”, contou.
O caminhão foi carregado em Campo Verde, no Mato Grosso, e seria entregue em Naviraí, a 366 quilômetros de Campo Grande. A empresa responsável foi acionada e disponibilizou outro veículo para auxiliar no transporte da mercadoria.
Fonte: Rádio Difusora
Algodão: Negócios seguem lentos, mas demanda sinaliza reação
Do lado da oferta, produtores priorizam o cumprimento de contratos, principalmente para exportação, ao mesmo tempo em que disponibilizam no físico basicamente o algodão da safra 2010/11.
Produtores estão focados na colheita, que está mais lenta que o esperado. Nos últimos dias, boa parte das indústrias demonstrou interesse por adquirir pluma para consumo imediato, visto que mesmo aquelas que fizeram contratos antecipados estão com o recebimento atrasado e não possuem estoque.
Outros compradores, por sua vez, na expectativa de recuo nas cotações quando a colheita estiver avançada em Mato Grosso, permanecem fora de mercado. Entre 24 e 31 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias teve elevação de 1,2%, fechando a terça-feira a R$ 1,5830/lp. No mês, o Indicador acumulou alta de 2,34%.
Fonte: Expresso MT
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Colheita do algodão baiano segue acelerada
Na região oeste do Estado são 64,6% da safra colhida, enquanto que na região sudoeste a colheita já está em 89%.
O tempo ensolarado e seco da Bahia auxilia a colheita de algodão no Estado, que segue acelerada. A Associação Baiana dos Produtores de Algodão – Abapa divulgou números atualizados nesta segunda-feira, 23 de julho: 64,6% da safra colhida para a região oeste e 89% para a região sudoeste. A produtividade média desta safra está em 220,6@ de algodão em capulho/ha na região oeste e de 29@ para a região sudoeste. A destruição de soqueiras no oeste está em 30,5% do total da área colhida e no sudoeste, em 5,35%. O prazo final para a destruição de soqueiras é 31 de agosto.
Apesar de a produtividade ter sido afetada pelos veranicos de janeiro e fevereiro, a qualidade do algodão baiano tem se mantido no mesmo patamar de excelência da safra anterior, quando foi considerada a melhor de todos os estados brasileiros. A safra passada também ficou conhecida pelos elevados números em relação à produtividade, o que também contribuiu para a atual saturação do mercado, principal motivo para a redução drástica dos preços de mercado para o algodão.
O preço de mercado para o algodão tem sido considerado o principal motivo para a previsão de redução de área para a próxima safra. No oeste baiano, a previsão é de uma redução de 26,8% em relação à safra atual.
Fonte; Cenário MT
Algodão: atraso no cumprimento de contratos mantém liquidez baixa
Muitos cotonicultores continuam com atenções voltadas à colheita, beneficiamento e cumprimento de contratos, conforme indicam pesquisadores do Cepea. Os trabalhos de campo começaram atrasado devido às chuvas atípicas deste inverno. Dessa forma, o volume disponibilizado para negociações no spot é, em sua maioria, referente à safra 2010/11 ou pequenos volumes da 2011/12.
A maioria dos produtores segue focada na negociação de soja e milho, visto que os preços desses grãos estão bastante atrativos. A liquidez foi baixa nos últimos dias, e os negócios envolveram apenas volumes para consumo imediato. Os preços oscilaram, o que deixou agentes ainda mais retraídos, na expectativa de que as cotações assumam comportamento mais definido. Mesmo as indústrias ativas estiveram reticentes em aceitar os preços pedidos pelos poucos vendedores que operaram.
Esses compradores acreditam em baixa nas cotações quando a colheita e embarque de contratos se estabilizarem. Entre 17 e 24 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias recuou 0,41%, fechando a terça-feira a R$ 1,5640/lp.
Fonte: Cepea
Compensação a produtor de algodão deve ser mantida, diz embaixador
O acordo que estabelece o pagamento das compensações a produtores brasileiros de algodão pelo subsídio dado pelos Estados Unidos a seus produtores será mantido em vigor até que o Congresso norte-americano vote a nova lei agrícola daquele país, a Farm Bill. A afirmação foi feita nesta terça-feira pelo chefe da missão do Brasil junto à Organização Mundial de Comércio (OMC), Roberto Azevedo, após ter participado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) do seminário Os Impactos do Câmbio sobre o Comércio Internacional. "Houve acordo entre as partes para que se houver a prorrogação da lei agrícola americana os dois mantenham o status quo, com os Estados Unidos mantendo os pagamentos aos agricultores brasileiros", disse o embaixador.
O acordo entre os dois países foi firmado em 2010, quando o governo brasileiro venceu os Estados Unidos num contencioso na OMC ao provar que os subsídios dados aos produtores norte-americanos de algodão gerava uma distorção no preço mundial do produto com sérios prejuízos aos produtores brasileiros. A retaliação aos americanos oscilava em torno de US$ 800 milhões. Mas mediante um acordo entre Washington e Brasília, ficou acertado que os americanos pagariam parcelas mensais de US$ 12,265 milhões, no total anual de US$ 147,3 milhões, para a conta do Instituto Brasileiro do Algodão.
Agora, o Congresso dos Estados Unidos discute uma nova lei agrícola e as avaliações preliminares dão conta de que as distorções para o mercado mundial de algodão atingem níveis superiores aos da legislação vigente. A nova legislação deveria ser aprovada para entrar em vigor em setembro, quando se encerra o acordo com o Brasil.
Mas já há previsões apontando para a possibilidade de a nova lei agrícola dos Estados Unidos só ser aprovada a partir de novembro, depois das eleições presidenciais. Neste caso, de acordo com Azevedo, os produtores brasileiros de algodão continuariam a receber compensações.
Fonte: Olhar Direto
Algodão "patina" com clima e preços baixos
O clima adverso deve afetar o rendimento e a qualidade da produção brasileira de algodão nesta safra 2011/12. Ao mesmo tempo, os preços baixos já desestimulam os agricultores a manter os investimentos para a próxima safra.
Em Mato Grosso, maior produtor nacional da fibra, a colheita já foi realizada em 35% da área. O excesso de chuvas frustrou a expectativa de um aumento de 5% a 10% na produtividade, que deve ficar em 250 arrobas por hectare.
"Como tivemos um ciclo de mais chuvas, a preocupação é se vamos atingir bons níveis de qualidade. Vamos ver qual foi o resultado quando apresentarmos o algodão aos compradores, para saber se há rejeição", conta Jaison Vavassori, gerente comercial da Unicotton, cooperativa que reúne 64 produtores em Primavera do Leste (MT).
De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os preços da pluma na semana encerrada em 20 de julho recuaram 1,2%, a R$ 48,90 a arroba em Primavera do Leste, patamar semelhante ao observado um ano atrás. Contudo, a queda nas cotações no mercado externo causa apreensão.
Desde o início do ano, o algodão já caiu 21,26% na bolsa de Nova York, segundo o Valor Data. Em 12 meses, a baixa chega a 26,81%. A desvalorização é explicada pelos amplos estoques e pela queda da demanda, reflexo da crise econômica, que derrubou as exportações de têxteis da China (maior consumidor mundial de algodão) para EUA e Europa.
Segundo o Imea, as exportações de algodão de Mato Grosso somaram 23 mil toneladas em junho, o menor volume do ano. A Turquia foi a maior compradora, com 5,7 mil toneladas, seguida da China, com 5,6 mil toneladas.
Como cerca de 50% da produção mato-grossense foi comercializada, de forma antecipada, a preços na casa de US$ 1 por libra-peso, os agricultores temem que importadores quebrem contratos. Ontem, os contratos de algodão para dezembro fecharam o dia a 72,19 centavos de dólar em Nova York.
João Carlos Jacobsen, vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), acredita que o risco de desacordos com as tradings existe, embora entenda que sejam casos bastante pontuais. "Há dois anos, a situação era inversa: os preços ficaram mais altos e a grande maioria dos produtores cumpriu os contratos mesmo vendendo por menos, às vezes pela metade do valor de mercado naquele momento", lembra Jacobsen, que produz algodão no oeste da Bahia.
A estimativa era de que 60% a 70% do algodão produzido no oeste baiano tivessem sido vendidos antecipadamente, mas essa proporção deve passar de 80% com a queda de rendimento esperada para a região, depois da seca que castigou as lavouras. "A produtividade está em torno de 220 arrobas por hectare, mas ainda há possibilidade de piora. No ano passado, o rendimento fechou em 270 arrobas", compara Jacobsen.
Já o mercado interno, diz Vavassori, ainda patina após a crise do ano passado. "Por conta dos altos preços do algodão, muitas indústrias têxteis acabaram fechando."
O fato é que as cotações em baixa do algodão devem motivar uma forte redução na área plantada na safra 2012/13, especialmente no Brasil, nos EUA e na Argentina, que investirão mais em grãos como soja e milho, de maior retorno atualmente. De acordo com um consultor ligado à Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), a expectativa é que o Brasil diminua em 25% a área destinada à fibra na próxima temporada. Na Bahia, segundo Jacobsen, a tendência é que 30% a 40% dos campos com algodão sejam direcionados para a soja.
Em seu último relatório, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou uma colheita de 1,9 milhão de toneladas de algodão em pluma no Brasil nesta safra, ante a previsão inicial de uma média de 2,02 milhões de toneladas. No ciclo passado, o país colheu 1,96 milhão de toneladas.
Fonte: Valor Econômico
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Importação de têxteis tem aumento de 41,1%
A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) aponta o crescimento de 41,1% nas importações de produtos no setor nos cinco primeiros meses de 2012. Em toneladas, a alta foi de 32,5%.
A enxurrada de importados que já somam R$ 3,133 bilhões – o que representa um crescimento em R$ 2,75 bilhões, foi responsável pelo déficit na balança comercial do setor têxtil e de confecção em US$ 2,24 bilhões (18,2%), excluída a fibra de algodão, em relação ao mesmo período de 2011. As exportações tiveram queda de 12,2%, chegando a US$ 512 milhões.
Para a produção da indústria têxtil no Brasil, a invasão de produtos importados determinou recuo na produção de 7,59%, enquanto no segmento de vestuário, a queda foi de 13,49%, segundo dados de pesquisa feita pelo IBGE considerando o período de janeiro a abril de 2012. Sustentado pelo alto volume de produtos importados, o varejo teve desempenho positivo de 0,45%.
O presidente da Abit, Aguinaldo Diniz Filho, afirmou que o prejuízo, no que diz respeito à criação de postos de trabalho pelo setor, chega a 70% com relação ao mesmo período do ano passado. Compreendendo o período de janeiro a abril de 2012, 11.692 trabalhadores foram contratados, contra as 16.536 vagas criadas no ano passado.
“Considerado um dos principais empregadores do Brasil, o setor têxtil e de confecção tem apresentado uma queda brutal na geração de vagas de trabalho”, declarou Aguinaldo Diniz.
Foi justamente pensando nisso que a associação colocou um painel eletrônico em frente à fachada da sede da entidade, o “Importômetro”, para mostrar os graves prejuízos da invasão desenfreada de produtos importados na cadeia produtiva do setor têxtil. O “importômetro” mostra em tempo real quantos dólares o país gasta com importação e o número de empregos que deixam de ser criados, já somando 352 mil.
FONTE: HORA DO POVO
Área plantada com algodão em Minas Gerais registra queda
A área plantada com algodão em Minas Gerais registra queda constante. Com um dos maiores parques da indústria têxtil do país e estímulo da redução de impostos, o crescimento do setor é barrado pelo mercado instável e concorrência com a rentabilidade dos grãos. De acordo com a Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), a extensão das lavouras da cultivar no Estado diminuiu de 31,66 mil hectares para 29,2 mil hectares desde a última safra. Destes, 25% já foram colhidos.
Em 2010/2011, os preços chegaram a R$ 120,00 a arroba e atualmente estão em R$ 52,00. A produção desta safra deve chegar a 39 mil toneladas, das quais 8,7 mil vão para fora do Estado. O restante atende 25% do consumo interno.
O produtor José Luiz da Silva afirma que deve finalizar a colheita no fim deste mês. Ele relata que faz rotação com grãos e consegue manter entre 160 e 200 hectares desde 1994. As chuvas no final do ciclo reduziram a produtividade esperada nesta área de 250 para 210 arrobas por hectare, segundo o agricultor.
Fonte: CANAL RURAL
Colheita de milho e algodão deve cair no Brasil em 12/13--Safras
O milho vai perder espaço na safra total do período 2012/13 nas principais regiões produtoras do Brasil, segundo levantamento de intenções de plantio divulgado pela consultoria Safras & Mercado nesta sexta-feira.
A área total no país, incluindo a safra de verão e de inverno, foi estimada em 13,207 milhões de hectares, uma queda de 10,9 por cento contra o ano anterior.
O maior recuo na área ocorrerá na safra de verão, com queda de 14,2 por cento, para 5,08 milhões de hectares, com a soja ganhando área no centro-sul.
Assim, em condições normais de clima, o país deverá produzir 68,025 milhões de toneladas em 2012/13, contra um recorde de 72,437 milhões estimados na primeira e na segunda colheita de 2011/12, segundo a consultoria.
ALGODÃO
A Safras projeta redução de 20,3 por cento na área plantada com algodão no país na temporada 2012/13.
"Os preços baixos praticados no mercado doméstico de algodão pelo segundo ano consecutivo, em contraste com a alta ocorrida na soja e no milho, deverão reduzir a área cultivada", disse a consultoria, em nota.
O total a ser cultivado deve chegar a 1,107 milhão de hectares.
Com esta área e sem problemas climáticos, a produção estimada é de 1,670 milhão de toneladas de pluma, o que corresponde a uma retração de 9,8 por em relação à produção da safra 2011/12.
"O recuo só não é maior porque os cotonicultores, com altos investimentos em tecnologias destinadas ao cultivo de algodão, seguirão plantando", disse o analista da Safras, Elcio Bento, em nota.
Ao contrário dos grãos, que têm alta rentabilidade projetada para a próxima safra, no algodão a situação é oposta. Em Mato Grosso, por exemplo, a rentabilidade deve ser negativa em 10,3 por cento, segundo a safras.
No Estado do Mato Grosso, por exemplo, considerando-se os preços atuais, a produtividade da safra anterior e o custo de produção atual, enquanto soja e milho têm rentabilidade positiva de 43,4 por cento e de 20 por cento, respectivamente, para o algodão está negativa em 10,3 por cento.
"Estes números justificam a posição dos cotonicultores nacionais."
Fonte: Reuters
Chuvas diminuem e colheita do algodão ganha velocidade em MT
Colheita da safra de algodão começa, aos poucos, imprimir velocidade em Mato Grosso. Redução do volume de chuvas no campo possibilitou a um número maior de agricultores dar início aos trabalhos. Em uma semana o percentual de pluma captado passou de 2,5% para 6,2%, avanço próximo de quatro pontos percentuais, apontou nesta sexta-feira (22) o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Elisa Gomes, analista de mercado, destaca que em praticamente todas as regiões há movimentação no campo. Exceção apenas para o norte mato-grossense que plantou 910 mil hectares e ainda não deu início à colheita. Por outro lado, o oeste (8,6%), médio norte (7,2%) e noroeste (6,4%) registram a maior evolução de área colhida.
Em Mato Grosso a safra de algodão ocupou 722.568 mil hectares. Plantio na janela considerada ideal permitiu ao agricultor começar a colheita antecipadamente, mesmo em um período de chuvas consideradas fora do comum. "Com o cessar das chuvas os agricultores têm conseguido acelerar o processo. Há produtores que ganharam velocidade na colhida e até o final do mês devem ganhar mais força", lembra Elisa Gomes.
Quando comparado o volume colhido até a última semana com o igual período da safra 2010/11 no estado registra-se um avanço de 1,2 pontos percentuais. "Em algumas regiões ainda há chuva em pontos isolados. Mas na semana em que ela parou muitos agricultores conseguiram iniciar a fase de testes, ajustar as máquinas para começar a colher", destaca a analista.
Expectativa de uma safra maior em produção e produtividade. De acordo com o Imea, Mato Grosso deve colher nesta temporada 922.886 mil toneladas de algodão em pluma, volume 6% maior frente a 2010/11, quando foram 937.361 toneladas.
Já a produtividade pode se tornar 7,5% superior entre um ciclo e outro, evoluindo de 3.315 quilos por hectare para 3.563 quilos por hectare.
Mercado
Parte da safra mato-grossense continuará abastecendo o continente asiático. Somente neste ano, o bloco comprou 85% da pluma embarcada pela unidade federada.
Até maio, o estado embarcou 152 mil toneladas de algodão em pluma e movimentou US$ 280 milhões. Juntos, a China, Indonésia e Coreia do Sul foram responsáveis pela compra de 52% do produto mato-grossense, conforme o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Elisa Gomes, do Imea, lembra que no Brasil os embarques da pluma atingiram no mês passado 59 mil toneladas, resultado para o período considerado o maior na série histórica. De acordo com o Imea, o ano que mais se aproximou deste número foi em 2009, quando foram 39 mil toneladas.
Fonte: Só Notícias
terça-feira, 17 de julho de 2012
Colheita do algodão chega a 13% em Mato Grosso
A colheita do algodão em Mato Grosso atingiu 13% da área estimada em 722.568 hectares. Na comparação com o mesmo período da safra anterior, a colheita deste ano está atrasada em apenas 1%. O Imea estima que esta safra do algodão em caroço seja de 2 milhões 559 mil 993 toneladas e 998.397 toneladas do algodão em pluma.
No Médio Norte, a colheita já atingiu 15% da área de 135.716 hectares. Em relação a safra anterior, está atrasada em 11%. Nas regiões Oeste e Nordeste, a colheita atingiu respectivamente 17% da área de 184.275 e 10% da área de 25.989. Em relação a safra anterior, ambas estão adiantadas em 5%.
A região Noroeste já colheu 10% da área, de 25.989 mil hectares, comparando-se com a safra anterior, há um atraso de 5%. As regiões Centro Sul e Sudeste estão adiantadas 1% na comparação entre os períodos, com 9,7% da área de 53.338 e com 10,3% da área de 371.764, respectivamente. Já na região Norte, cerca de 17% foi atingido da área de 910 hectares.
Fonte: MT Agora
Cooperativas discutem tendências do mercado de fios e algodão
Cerca de 25 profissionais das cooperativas Cocamar, Coamo, Integrada e Copasul estiveram reunidos nesta quinta-feira (12/07), em Maringá, Noroeste do Paraná, para discutir as tendências de preços e do mercado para algodão e fios, em mais uma edição do Fórum das Fiações, organizado pelo Sistema Ocepar, e que contou ainda com a participação do analista técnico e econômico Robson Mafioletti.
O evento foi aberto às 9 horas, no auditório da Cocamar, pelo superintendente de operações da cooperativa, Arquimedes Alexandrino. Depois, o gerente regional para a América Latina do Instituto Hohenstein, Fritz Herbold, falou sobre a certificação internacional Oeko Tex 100, que trata dos resíduos de substâncias tóxicas nas roupas e que as principais empresas do setor, como C&A, Renner, Doehler, Teka e Karsten, estão começado a exigir de seus fornecedores.
Outros temas - Na sequência, foram discutidos indicadores comparativos de consumo de energia elétrica, absenteísmo, rotatividade e, principalmente, a produção dos diferentes tipos de fios, preços, mercados e perspectivas de compra de matéria-prima (pluma), produção e perspectivas de preços de venda para agosto e setembro. “Ao final, nós debatemos os assuntos da próxima reunião, que será realizada em 13 de setembro, na Coamo. Também visitamos a moderna fiação da Cocamar, que recebeu investimentos superiores a R$ 30 milhões em novas máquinas, equipamentos e processos”, informou o assessor da Ocepar, Robson Mafioletti.
Fonte: Ocepar
Quantidade de algodão embarcado para o exterior cresce
As vendas externas de algodão, que totalizaram US$ 69,05 milhões no mês de junho, tiveram destaque na balança comercial brasileira. O crescimento na quantidade embarcada desse produto compensou a queda nos preços de venda, possibilitando o incremento, em valor, de 860,6%, em relação a junho de 2011. Os principais destinos do produto foram a China, 70.304 toneladas (t); Indonésia, 54.458 t. e Coreia do Sul, 52.176 t.
O agronegócio vem exercendo papel preponderante nas exportações totais brasileiras e esse desempenho positivo pode ser verificado nos percentuais que passou de 37,6% em junho de 2011 para 41,7% em junho de 2012. Em junho, as exportações do agronegócio somaram US$ 8,07 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 1,07 bilhão. Como resultado, o saldo da balança comercial do setor foi superavitário em US$ 7 bilhões no mês. Mas o produto responsável por essa expansão de 3,7% nas exportações do primeiro semestre foi o complexo soja, com aumento de vendas de US$ 12,71 bilhões para US$ 15,94 bilhões (25,4%).
Os números da balança comercial do agronegócio foram elaborados pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
Fnte: Agronotícias
Área do algodão pode ficar 35% menor na próxima safra
A área plantada do algodão tende a uma redução de até 35% na próxima safra. Nos últimos dois anos, a área oscilou de 1,3 a 1,4 milhão de hectares, proporcionando um aumento de 50% na produção da commodity.
A previsão é feita com base em análises de especialistas e cortes já planejados por produtores da fibra para a safra de 2012 e 2013. A cultura está sendo preterida pela atratividade dos preços da soja.
"A locomotiva da queda é o grande estoque mundial. O algodão, hoje, é a commodity com o maior estoque no mundo", analisa Carlos Cogo, dono da consultoria que leva o seu nome. A atual estocagem da fibra corresponde a 67% do consumo global - um volume suficiente para abastecer durante 244 dias a demanda -, de acordo com o especialista.
Apesar disso, as exportações brasileiras do produto ultrapassaram a marca de um milhão de toneladas na safra de 2011/2012, superando em 146% o volume embarcado na temporada anterior, de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abapa).
"As exportações são um alento. Correspondem ao ano-safra que acabou de terminar", observa Cogo, apontando para o problema dos preços: no mercado externo, em que a libra-peso (453 gramas) valia cerca de R$ 1,80 em julho de 2011, o valor da fibra caiu para, em média, R$ 1,58 por libra este mês.
Os problemas climáticos nas principais regiões produtoras - seca na Bahia e chuva no Mato Grosso, estados que representam quase 90% da produção algodoeira nacional - geraram especulações negativas sobre a qualidade da pluma, pressionando ainda mais as cotações.
O produtor João Carlos Jacovsen, proprietário de 6.100 hectares da fibra em Barreira de Formosa do Rio Preto (BA), vai substituir 41% de seu algodoeiro por soja, atrás de rentabilidade, no ano que vem.
O grupo BDM, que produz algodão em 10,7 mil hectares no Mato Grosso, planeja reduzir a área para nove mil hectares em 2013. Já que, em seus contratos, o valor do quilo do algodão caiu de R$ 4,12, nesta safra, para R$ 3,68 na próxima. "Neste ano, na Bahia, vamos ter uma boa margem: mais ou menos 20%", diz Jacovsen, que é vice-presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). "Na próxima safra, a margem deve cair. Para mantê-la, será preciso ter uma produtividade alta. Qualquer problema climático derrubará o lucro", prevê.
Considerando que Jacovsen presenciou, nos últimos meses, "a seca mais severa em trinta anos", na região oeste da Bahia, a sua decisão de substituir a plantação da fibra pela soja (tendo o preço da oleaginosa galgado sucessivos recordes nesta temporada), está pra lá de justificada. "A gente planta para ganhar dinheiro."
Por ora, o prejuízo fica com a agroindústria: os produtores ligados à Abapa fecharam contratos de venda, no início da safra, a preços entre US$ 0,80 e US$ 1 por libra-peso. Acontece que o valor atual da medida gira em torno de US$ 0,75.
A produção baiana ocupa, atualmente, 403 mil hectares e deve render 9,3 milhões de toneladas. Cerca de 35% da safra já foram colhidos, segundo Jacovsen. A estiagem provocou uma quebra de aproximadamente 25% na produtividade dos algodoeiros - de projetadas 259 arrobas por hectares para um nível prático de 220 arrobas.
Em Rondonópolis (MT), o grupo BDM calcula margens de lucro entre 23% e 37% para o algodão - a da soja chega a 52%. A atual produção, de 15,5 mil toneladas em 10,7 mil hectares, sendo negociadas a R$ 4,12 o quilo, breve tornar-se-á, em 2013, uma safra de nove mil hectares e 12,9 mil toneladas a R$ 3,68 o quilo.
O custo médio de produção da fibra é de US$ 2.400 por hectare, seja na Bahia ou no Mato Grosso. "O preço final já não cobre o custo de produção", afirma Cogo, o consultor.
"Chegamos a um momento em que o grande excedente de algodão interrompeu a expansão da cultura no Brasil", analisa.
A nível nacional, o algodão, que se planta de setembro e outubro a janeiro e fevereiro, formou território de 1,4 milhão de hectares, este ano, com produção estimada de 1,9 milhão de toneladas em pluma e 3,1 milhões de toneladas em caroço.
Na safra passada (2010 e 2011), os números eram próximos. Mas, em relação a 2009, a área plantada cresceu cerca de 50% e o volume produzido praticamente dobrou.
Autor: DCI
USDA deixa Brasil como 3º maior exportador mundial de algodão
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA - sigla em Inglês) manteve o Brasil como terceiro maior exportador mundial de algodão na safra 2012/13. Previsão que o envio da pluma atinja 870 mil toneladas. O país ficou atrás dos Estados Unidos, cujos embarques devem somar 2,6 milhões de toneladas e Austrália, em 980 mil toneladas. A Índia ocupa a posição de número quatro com 805 mil toneladas. A previsão consta no relatório de acompanhamento de oferta e demanda divulgado nesta quarta-feira (11).
O Departamento estima uma safra brasileira na ordem de 1,5 milhão de toneladas ou 6% do total a ser produzido no mundo. O USDA revisou para menos as projeções de estoque inicial (passou de 1,8 milhão de toneladas para 1,7 milhão de toneladas entre junho e julho) e também do final (1,55 milhão de toneladas para 1,51 milhão de toneladas).
As exportações brasileiras também sofreram reajuste. Entre um mês e outro decresceu de 892 mil toneladas para 870 mil toneladas. Mesmo com a variação, o país também deve dar suporte à demanda pela fibra. "O mundo está esperando o algodão brasileiro", lembra Elisa Gomes, analista de mercado do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Em âmbito mundial a produção sofreu reajuste neste mês frente a junho. O órgão reduziu e 25,1 milhões de toneladas para 24,7 milhões de toneladas a safra, respectivamente.
Estoques iniciais também foram baixados. De 14,6 milhões de toneladas para 14,5 milhões de toneladas. O final, de 16,2 milhões de toneladas para 15,7 milhões de toneladas em 2012/13.
Contudo, neste mês de julho a projeção de embarques de algodão ao exterior foi reajustada. Sofreu um leve incremento de 8 milhões de toneladas para 8,1 milhões de toneladas.
Autor: Agrodebate
MT e BA somam 81,5% da área plantada de algodão no país
Mato Grosso e Bahia lideram a produção nacional de algodão com 81,5% da área plantada, segundo o último levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Aplicada (Imea). O balanço mostrou ainda que nos dois estados houve problemas na safra por razões climáticas. As perdas na Bahia foram grandes por causa da seca, chegando a 14%. Em Mato Grosso o cenário é diferente, a incidência de chuvas no fim do ciclo afetaram a qualidade de parte da produção, no entanto, o volume a ser colhido deve ser 5,1% superior à safra passada.
"Mato Grosso colheu 13% da área plantada. Esse número está dentro da normalidade. Em relação ao ano passado só caiu 1%. Nas próximas semanas os produtores vão continuar colhendo e a tendência é evoluir. Apesar das chuvas terem provocado estragos na produtividade e na qualidade de parte da primeira safra, a produção vai ser ainda maior", explica a analista de mercado do Imea,Elisa Gomes.
"O fim das chuvas já está favorecendo a colheita, estamos conseguindo avançar bastante", observa ao Agrodebate Alexandre de Marco, diretor da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e produtor em Campo Verde, no sul do estado.
A produtividade da pluma em Mato Grosso deve se recuperar na segunda safra, que ainda não começou a ser colhida. Mato Grosso deve ser responsável por 51% do próximo ciclo.
Preços
A pluma valorizou 3,76% nesta semana. Em Campo Verde, por exemplo, chegou a R$ 46,76 a arroba. Desde quando iniciou a colheita, há aproximadamente um mês, os preços subiram 5,58%. "Os preços estão reagindo assim porque os produtores estão focados na colheita e no cumprimento dos contratos futuros", analisa Elisa Gomes.
Exportações
Mato Grosso exportou 35,4 mil toneladas de algodão em maio, representando 60% do volume exportado pelo país. A Bahia contribuiu com 20,9%, ficando na vice-liderança com 12,3 mil toneladas. O Imea alerta que com a quebra de safra nordestina, Mato Grosso e Goiás podem aumentar suas participações com o escoamento da safra 2011/12.
"A quebra no nordeste favorece Mato Grosso na medida em que os compradores começam a procurar o produto e não conseguem encontrar naquela região e vêm em busca da pluma do estado", analisa Alexandre de Marco.
Fonte: Midia News
Chuva excessiva atrapalha safra do algodão em Mato Grosso
Os principais Estados produtores do algodão no país, Mato Grosso e Bahia, que correspondem juntos a 81,5% da área plantada no Brasil, registraram condições adversas de clima, porém distintas. Mato Grosso foi marcado por chuvas excessivas e Bahia, ao contrário, pela escassez de precipitações.
Apesar do acúmulo de chuvas até a primeira quinzena de junho, as condições climáticas em Mato Grosso na última semana permitiram o avanço da colheita do algodão, atingindo 13% da área do Estado. Ritmo bem semelhante ao do mesmo período do ano anterior, com apenas 1 ponto percentual a menos.
De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mesmo com a perda de maçãs do baixeiro no algodão primeira safra, a produção que virá do algodão segunda safra compensará a queda de produtividade, e Mato Grosso deve contribuir com 51% da produção nacional, com 982 mil toneladas, aumento de 5,1% em relação a 2010/11. Já a Bahia deve fechar a safra 2011/12 com forte quebra de 14,5% na produção em relação a safra anterior em virtude da seca.
Segundo a Conab o balanço da produção de algodão no Brasil na safra 2011/12 deve fechar com 1,9 milhão de toneladas de algodão em pluma, queda de 3% em relação à última safra.
Autor: Só Notícias
Colheita do algodão está adiantada, por causa do tempo seco
Os primeiros dias de julho foram de tempo seco em toda região produtora de algodão no país, o que favoreceu os trabalhos de colheita.
Na Bahia a área colhida já chega a 17%, seguida do Mato Grosso, com 15%, Goiás com 14% e Mato Grosso do Sul, com 12%. Esses valores estão acima dos observados no mesmo período do ano passado.
O problema é que quanto mais a colheita avança, mais os estragos são sentidos, por causa da chuva em excesso em maio e junho no Centro-Oeste e da seca prolongada na Bahia.
Nos Estados de Mato Grosso e Goiás, os maiores produtores da commodity, as perdas chegam a 30%, já no Mato Grosso do Sul, a queda na produtividade é de 22%.
Na Bahia, os estragos não são maiores por causa das áreas irrigadas, mas a produção caiu 20%, em relação a última safra.
Segundo o agrometeorologista da Somar, Marco Antonio dos Santos, o tempo firme e com altas taxas de radiação solar estancaram as perdas e muito provavelmente esses índices não devem se elevar.
"Entretanto, não é só a produtividade que foi afetada, a qualidade das fibras também está inferior", afirma Marco Antonio.
As condições climáticas dessa semana continuam favoráveis para o avanço da colheita, pois não há previsão de chuva para as áreas produtoras. Além disso as temperaturas continuarão altas ao longo dos dias e mais baixas durante a noite, bom tanto para o desenvolvimento da planta, quanto para a aplicação de maturadores desfolhantes.
Fonte: Cenário MT
Algodão: produtor segue focado em entrega externa
A postura retraída de produtores de algodão, que seguem com atenções voltadas à colheita, ao beneficiamento da pluma e ao cumprimento de contratos, tem mantido os preços internos da pluma em alta, segundo dados do Cepea. Entre 3 e 10 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias subiu 1,64%, fechando a terça-feira a R$ 1,5908/lp. Nos últimos dias, os poucos produtores ativos no mercado spot pediram preços bem acima da média.
Apesar de ser período de colheita, quando geralmente produtores precisam “fazer caixa” para despesas gerais, boa parte desses vendedores se mostra desinteressada em fechar novos negócios no spot antes de encerrar o cumprimento de contratos. Mesmo com a postura firme de vendedores, segundo pesquisadores do Cepea, indústrias com necessidade imediata aceitaram pagar os valores mais elevados.
Autor: Cepea
terça-feira, 10 de julho de 2012
Algodão: Chuva dificulta a colheita em Mato Grosso
A chuva dos últimos dias deixou estragos em General Carneiro, região sudeste de Mato Grosso.
Os prejuízos são visíveis, e muitas maçãs de algodão estão encharcadas ou apodrecidas pela alta umidade.
Na região de Campo Verde, no sul do estado, o produtor Diorginis Seron já calcula as perdas da safra. Por causa da chuva, a colheita está prevista para começar em julho e terminar só no fim de agosto.
Apesar do problema na hora da colheita, a CONAB estima um crescimento de 8,6% na produção de algodão em pluma de Mato Grosso em comparação com a safra do ano passado.
Fonte: Expresso MT
Algodão: colheita chega a 9,1% da área plantada em Mato Grosso
Durante a última semana cotonicultores com lavouras prontas para a colheita do algodão focaram suas atividades no campo. A colheita do algodão em Mato Grosso atingiu 9,1% da área. Enquanto isso, deixaram de lado a comercialização da pluma, o que pressionou os preços da arroba, que obteve uma valorização de 1,5% no Estado durante a última semana, mas com desvalorização mensal de 1,2%.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
Volume de algodão aumenta 5% no MT
Com aproximadamente 20% da área colhida até agora em Mato Grosso, a produção de algodão em caroço está estimada em 2,692 milhões de toneladas na temporada 11/12, volume 5,1% superior às 2,561 milhões (t) obtidas na anterior, segundo a Conab. Produção de algodão em pluma deve corresponder a 982,7 mil (t) em 2012, sendo 5,1% a mais que as 934,8 mil toneladas de 2011.
Neste ciclo agrícola, as chuvas e as baixas temperaturas no Estado atrasaram o início da colheita e houve perda média de 20% na produtividade. Ainda assim, o rendimento por hectare do algodão em caroço no Estado está estimado em 3,710 mil quilos/ha, 4,8% acima dos 3,540 mil kg/ha colhidos na safra 2010/2011. Quanto à área plantada, a Conab identificou 725,7 mil hectares cultivados, ocupação estável em comparação com a safra anterior, quando foram plantados 723,5 mil (ha).
Redução - Para o próximo ano, a previsão do Instituto Matogrossense do Algodão (Ima) é de diminuição de até 30% na área cultivada com algodão, especialmente do algodão 1ª safra, plantado junto com a soja. Análise do diretor do IMA, Álvaro Salles, é que a redução supere 50% na 1ª safra e fique estável na 2ª. “Tem produtor que já tem estrutura e não abre mão de plantar o algodão”.
Para ele, a elevação dos preços da soja e do milho 2ª safra serão decisivos nesta reconfiguração da área plantada, num contexto em que o preço do algodão permanece estável, na média de R$ 50 a arroba (15 kg) da pluma. Em 2011, a cotação média da pluma foi de R$ 70 (arroba), mas nos primeiros meses do ano chegou a R$ 125 (arroba).
Soja - Para soja disponível os preços chegaram a R$ 64 esta semana, mas atualmente há apenas 2% do total colhido ainda nos armazéns, equivalente a 435 mil toneladas remanescentes da safra 2011/2012, segundo cálculos do diretor de Relações Institucionais da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rogério Romanini. Preparativos para próxima safra já incluem a compra de 90% dos insumos e a comercialização por meio de contratos futuros alcança 20%, ao preço médio de R$ 53 a saca. Neste ano, a colheita da oleaginosa em Mato Grosso rendeu 21,785 milhões de toneladas, 6,7% a mais que as 20,412 milhões (t) em 2011, segundo a Conab. Plantio do grão estará permitido a partir da 2ª quinzena de setembro, quando termina o período proibitivo ao cultivo, conhecido como vazio sanitário.
Fonte: PORTAL DO AGRONEGÓCIO
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Algodão: colheita chega a 9,1% da área plantada em Mato Grosso
Durante a última semana cotonicultores com lavouras prontas para a colheita do algodão focaram suas atividades no campo. A colheita do algodão em Mato Grosso atingiu 9,1% da área. Enquanto isso, deixaram de lado a comercialização da pluma, o que pressionou os preços da arroba, que obteve uma valorização de 1,5% no Estado durante a última semana, mas com desvalorização mensal de 1,2%.
No mercado internacional, a bolsa de Nova Iorque terminou a semana em alta, devido à informação do USDA de redução na área plantada do algodão em 14% para o ciclo 2012/13. Se toda a área norte-americana for colhida serão 3,7 milhões de toneladas de pluma, 9% a mais que 2011/12, mas ainda há um grande risco climático até a colheita, aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Enquanto isso, nos próximos meses o Brasil deve escoar sua safra, que será direcionada principalmente para o mercado externo, com estimativa de envio de 1,06 milhão de toneladas. Observando-se a paridade de exportação, no porto de Paranaguá, a pluma originada de Campo Verde está valendo centavos de US$ 78,76/lp, valor 10,1% superior ao preço do fechamento do contrato de julho, na sexta-feira em Nova Iorque, o que deixa a pluma mato-grossense menos competitiva para exportação.
Fonte: Só Notícias
Algodão: mesmo com colheita, preços sobem com força
Os preços do algodão em pluma seguem em alta no mercado brasileiro, de acordo com dados do Cepea. Entre 26 de junho e 3 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias subiu 3,4%, fechando a terça-feira, 3, a R$ 1,5652/lp. Segundo pesquisadores do Cepea, muitos cotonicultores seguem com a atenção voltada à colheita e ao beneficiamento da pluma. A colheita ainda segue atrasada no Centro-Oeste, devido às chuvas.
Diante desse cenário, e também da expectativa de forte quebra na produção, o volume que tem sido colhido já é beneficiado e destinado ao cumprimento de contratos de exportação, principalmente. Assim, muitos cotonicultores consultados pelo Cepea se mostram interessados em negociar apenas lotes remanescentes da temporada anterior no mercado brasileiro e, com a demanda firme por parte de indústrias, os preços têm sido impulsionados.
Fonte: Cepea
Setor têxtil e de confecção brasileiro importou US$ 3,3 bilhões no primeiro semestre do ano
Produção Física da indústria têxtil teve queda de 3% e de vestuário despencou 11%.
A Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), que apoia a 6ª edição do Première Brasil (Outono/ Inverno 2013), que acontece nos dias 04 e 05 de julho (quarta e quinta-feira), no Expo Center Norte, em São Paulo, apresentou hoje, os números da balança comercial para o primeiro semestre de 2012.
Nos primeiros seis meses deste ano, o setor têxtil e de confecção importou US$ 3,3 bilhões de dólares (contra US$ 3,0 bilhões no mesmo período de 2011), dos quais US$ 1,1 bilhão em vestuário (em 2011, vestuário representou US$ 823 milhões). Os números mostram um crescimento geral de 9,9%, e um significativo aumento de 39% nas importações de vestuário.
Nas exportações, que já estavam em patamares bem baixos, o primeiro semestre teve uma redução de 13,5% nas exportações totais em relação ao mesmo período em 2011, caindo de US$ 706,6 milhões para US$ 611 milhões neste ano. No entanto, o vestuário teve uma queda maior nas exportações do semestre, de 17%, totalizando US$ 71 milhões neste ano contra US$ 84,6 milhões de janeiro a junho de 2011. Somente no mês de junho/2012 as exportações de vestuário caíram 43% se comparado com o mesmo mês de 2011.
Panorama do Setor (janeiro – maio/2012): produção Física – nos dados do IBGE, de janeiro a maio de 2012, a produção da indústria têxtil recuou 7,47%, enquanto que o segmento de vestuário teve queda de 12,82%. Já o varejo, teve um desempenho positivo de 0,45%, crescimento este abastecido pelo altovolume de produtos importados.
Emprego – entre janeiro e maio de 2012, o setor têxtil e de confecção registrou a geração de 13.262 novos postos de trabalho, 78% menos que no mesmo período do ano passado quando já haviam sido criadas 16.943 vagas.
Para Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit, são necessárias mudanças contínuas e profundas nas estruturas de produção. “As medidas anunciadas pelo governo até o momento, mostram uma sensível preocupação com a desindustrialização e redução dos empregos no País, mas ainda não são suficientes”, explica o presidente da Abit. Para ele, o salão Première Brasil é uma excelente oportunidade para oPaís mostrar ao mundo o potencial do setor têxtil. “Nos sentimos honrados em participar do salão desde sua primeira edição”, enfatiza Aguinaldo.
Fonte: Revista Fator
terça-feira, 3 de julho de 2012
Produzir algodão em Mato Grosso tem custo elevado
O custo de produção das culturas mais cultivadas em Mato Grosso, como soja, milho e algodão, obteve aumento em maio em relação ao mesmo período do ano passado. Realizando um comparativo, o algodão continua como a mais cara por hectare ao produtor, chegando a R$ 5.100/ha, 7% a mais se comparado a maio de 2011.
A soja, a commodity mais plantada no Estado, teve um aumento de 26% no período de referência. Já o custo de produção do milho, que hoje é chamado de segunda safra, pelo grande volume que será produzido, é considerado o mais barato das culturas e teve o menor aumento nesses 12 meses, apenas 4%.
Esta relação está totalmente ligada à volatilidade da moeda americana e à oscilação na economia europeia, que influenciam nos preços de insumos e, assim, nos custos totais das culturas, aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Fonte: Só Notícias
Clima atrasa desenvolvimento e colheita do algodão em MT
Em uma lavoura em Primavera do Leste, região sul de Mato Grosso, foram plantados mais de quatro mil hectares de algodão. As máquinas estão no campo, mas o ritmo ainda é lento.
O motivo para o atraso na safra está no clima. O excesso de chuva e o período longo de frio prejudicaram o desenvolvimento da planta e até agora as máquinas retiraram apenas 10% do algodão plantado.
O produtor Ademir Ortiz está preocupado porque precisa terminar a colheita até o final de agosto. “Estou atrasado em cerca de 15 dias, mas mesmo assim o ritmo está lento ainda porque a cultura não está totalmente pronta”, explica.
Em todo o estado, a movimentação ainda é pequena. De acordo com o Imea, Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária, apenas 2,5% da área total plantada em Mato Grosso foi colhida até agora.
A produçao de algodão em pluma em Mato Grosso deve crescer 8,5% este ano e chegar a um milhão de toneladas.
Além dos prejuízos causados pela chuva, o produtor também está preocupado com o preço do algodão. A arroba está sendo vendida a R$ 48, enquanto o ano passado valia R$ 78.
Fonte: Expresso MT
MT exportou 152 mil toneladas de algodão em pluma
Em 2012, até o mês de maio Mato Grosso exportou 152 mil toneladas de algodão em pluma, gerando uma receita de US$ 280 milhões de dólares. O algodão é a terceira commodity mais exportada do Estado no acumulado de 2012, ficando atrás apenas do complexo soja e da carne bovina. Nesse ritmo, Mato Grosso contribuiu com 67% das exportações de pluma do país nestes cinco primeiros meses do ano, alavancando as exportações brasileiras.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em seu último relatório, reajustou as exportações brasileiras e prevê que o Brasil fique como segundo maior exportador mundial do produto ainda na safra 2011/2012. E a tendência é esta, com o algodão que está saindo das lavouras mato-grossenses, as exportações devem continuar aquecidas. China, Indonésia e Coreia do Sul continuam liderando o ranking dos principais compradores da pluma do Estado.
Somente estes três países foram responsáveis por 52% da compra do algodão mato-grossense em 2012. O continente asiático comprou desde o começo do ano 85% da pluma exportada pelo Estado.
Fonte: MT Agora
Rio+20 conhece algodão orgânico produzido por agricultores familiares de Sergipe
O algodão produzido nos municípios sergipanos de Carira, Itabi, Porto da Folha, Poço Verde e Tobias Barreto ganharam destaque na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que aconteceu no período de 13 a 22 deste mês no Rio de Janeiro. Os quase 513 quilos de plumas coloridas foram adquiridos por uma empresa carioca a 06 agricultores familiares assistidos pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e levados ao Rio para serem expostos no maior evento mundial sobre meio ambiente como forma de mostrar ao mundo a viabilidade de sua produção agroecológica.
Rio+20 conhece algodão orgânico produzido por agricultores familiares de Sergipe
O algodão colorido foi produzido organicamente em 06 Unidades Demonstrativas (UD), de um total de 13, coordenadas pela Emdagro em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Algodão) de Campina Grande, na Paraíba, sendo esta última responsável pela doação das sementes e àquela pela Assistência Técnica e Extensão Rural. As Unidades fazem parte de mais uma ação da Emdagro no sentido de diversificação de cultura, o que proporciona ao pequeno agricultor a produção contínua de sua propriedade, fazendo frente ao monocultivo do milho.
Fonte: Plenário
Colheita de algodão atinge 6,2% da área de Mato Grosso
De acordo com a Scot Consultoria, a colheita do algodão atingiu 6,2% da área plantada em Mato Grosso. No Estado, foram cultivados 722 mil hectares nesta temporada, segundo a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa).
A pluma da temporada 2011/2012 já está chegando ao mercado. Em Rondonópolis a pluma está cotada em R$ 47,30 a arroba, 4,2% menos que um mês atrás. Há um ano, a arroba do produto estava cotada em R$ 66,00, ou seja, 39,5% mais que atualmente.
Fonte: Só Notícias
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