O mercado interno vem apresentando queda nas cotações da pluma para pronta entrega desde o início de março deste ano, mesmo com a oferta escassa da commodity, a recusa dos compradores diante do alto valor alcançado pela fibra, a queda no preço da moeda americana e a cada vez maior proximidade da colheita.
Fato que deixa os produtores de algodão de Mato Grosso um tanto quanto receosos com a queda do preço.
Nas últimas semanas, o recuo nas cotações foi perceptível no exterior e igualmente aqui no Brasil. Pode-se perceber também sinais de esfriamento da demanda da indústria chinesa, maior compradora mundial de algodão.
Mesmo com uma projeção de produção para safra 2010 acima do esperado, a expectativa agora é que a produtividade fique pelo menos dentro da média, cerca de 280 arrobas de algodão em carroço por hectare. No entanto, para isso, é necessário que chova até a segunda quinzena de maio.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão confirma que 80% de toda produção nacional já foi negociada. Sérgio de Marco acredita que a situação do momento não é favorável, mas é apenas uma fase passageira. “Sou otimista, sim e do mesmo jeito que o preço cai violentamente, pode subir e os mercados são firmes”. (com Canal Rural)
Exportações:
De acordo com a estimativa da Conab, as exportações totais brasileiras de algodão em pluma devem atingir 630 mil toneladas no ano de 2011, o maior volume da história, número 23% acima do registrado em 2010.
