segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ribeirão: incêndio em fábrica têxtil





O incêndio que destruiu um dos pavilhões de uma fábrica têxtil em Ribeirão, concelho de Vila Nova de Famalicão, continuou ontem a dar que fazer aos bombeiros com o rescaldo de toneladas de matéria-prima.

O incêndio deflagrou por volta das 22h20 de quinta-feira numa altura em que a empresa de reciclagem de fibras têxteis ‘Sasia’ estava a laborar.
A actuação dos cerca de 80 bombeiros mobilizados para o local foi célere, mas não conseguiu evitar a destruição de um dos pavilhões da fábrica.

O adjunto do Comando dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão, Sérgio Gomes, explicou que a primeira equipa a chegar ao local encontrou o pavilhão tomado pelas chamas. Por isso, a primeira preocupação foi proteger as restantes instalações, nomeadamente os escritórios que ficam próximo e o pavilhão contíguo.

Sérgio Gomes salvaguardou que as casas que ficam na zona envolvente à fábrica nunca estiveram em perigo.
Apesar da derrocada da cobertura do pavilhão, a cave - onde está armazenado o produto acabado - ficou intacta, revelou ontem fonte da empresa.
O fogo deflagrou num dos pavilhões de armazenamento de matéria-prima

, o que explica quer as proporções do incêndio, quer as dificuldades no rescaldo.
O incêndio terá começado numa máquina e alastrou a todo o pavilhão.

Os estragos são avultados - até porque existia maquinaria de ponta no pavilhão - mas ainda não estavam ontem contabilizados.
Passado o susto inicial, ontem o trabalho foi de rescaldo e de muitas horas sem dormir para alguns bombeiros.

O incêndio foi dominado de madrugada, mas depois do combate, que mobilizou 84 operacionais de 12 corpos de bombeiros dos distritos de Braga e do Porto, apoiados por três dezenas de viaturas, é preciso fazer o rescaldo, uma tarefa difícil quando envolve desperdícios têxteis.
Além disso, a estrutura que caiu estava a obstruir a passagem dos meios para retirar o material.
A depender da capacidade de progressão, o rescaldo pode demorar dias, admitiu o adjunto do Comando dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão, Rui Santos, que ontem estava no terreno.

É preciso retirar todo o material do pavilhão e levá-lo para outro local.
O rescaldo mobilizou ontem máquinas e três dezenas de operacionais de quatro corpos de bombeiros.

Fonte: Correio do Minho