São Paulo Quarto maior do mundo e com um contingente de 1,7 milhão de empregados, o setor Têxtil e de Confecção brasileiro faturou US$ 60 bilhões no ano passado.
Os números fazem parte de uma pesquisa que a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) lançaram na semana passada.
O objetivo do levantamento foi o de compreender melhor o cenário atual da indústria têxtil, que enfrenta uma crescente concorrência de produtos originários da Ásia.
Foram entrevistadas 1.900 pessoas de ambos os sexos entre os dias 1º e 20 de fevereiro nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador.
Para mapear consumo
As instituições responsáveis pelo estudo entendem que, ao mapear os novos padrões de consumo, será possível traçar estratégias que possibilitarão uma vantagem competitiva frente aos importados.
Origem do produto
De acordo com a pesquisa, 27,1% dos entrevistados costumam olhar as etiquetas das peças dos artigos de vestuário para saber a origem do produto. As mulheres são as maiores responsáveis, com 84,6%, pela escolha de peças de vestuários ou artigos de moda para si próprias ou para a família.
Ainda, segundo o levantamento, no Brasil a participação do gasto com vestuário no total de despesas das famílias é de 5,5%, sendo que a região Norte apresentou o maior índice: 7,4%. O pagamento das compras de artigos de vestuário com dinheiro em espécie ainda é preferido por 56,4% dos entrevistados, seguido pelo cartão de crédito, com 30,4%.
Fonte: Diário do Nordeste